quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cineasta norte-americano Oliver Stone grava vídeo elogiando Dilma

Com informações de O Estado de São Paulo

Foto: Celso Junior/AE

Stone é um dos diretores norte-americanos mais polêmicos da história. Sob a justificativa de ser um "patriota" e por isso "obrigado" a expor as mazelas políticas e sociais de seu país, Stone já direcionou sua metralhadora para todos os temas polêmicos dos EUA. E eis que, depois de colocar tanto o dedo na ferida dos ianques, Oliver Stone resolve participar das eleições de 2010 no Brasil.

Isso mesmo. Na última terça-feira Stone gravou um vídeo de 31 segundos repleto de elogios à presidenciável Dilma Roussef. Depois do encontro com presidenciável, o diretro afirmou que a ex-ministra e ex-guerrilheira é uma pessoa "muito inteligente'', com uma "mente brilhante", além de "focada" e saber "tudo de energia e de economia".

Stone fez mais elogios ainda a Lula e defendeu o acordo entre Brasil e Irã: "A situação do Irã poderia se tornar outro caso como o Iraque. Me parece que os Estados Unidos estão interessados em outra marcha para a guerra. Eu adoro o que o Lula e o Brasil estão fazendo", disse.

Na semana passada, o diretor já tinha dado um aviso ao presidente Lula para que ele não confiasse em Barack Obama, pois ele é um "homem racional, ético, mas faz parte de um grande sistema".

Para quem não conhece, Oliver Stone é o diretor que mostrou como a Guerra do Vietnã pode destruir a vida de uma pessoa, em Nascido em 4 de Julho (com Tom Cruise cabeludo e barbudo numa cadeira de rodas) ou enlouquecer jovens (Platoon - pelo qual ganhou o Oscar de melhor diretor); traçou toda uma teoria da conspiração para a morte de John F. Kennedy, em JFK - A Pergunta que Não quer Calar; e falou de serial killers e como a mídia ajuda a potencializar os ditúrbios sociais desses psicopatas, em Assassinos por Natureza. Isso só para citar alguns.

Stone chegou no Brasil na última segunda-feira para lançar Ao Sul da Fronteira", um documentário sobre sete presidentes da América Latina - com destaque para o venezuelano Hugo Chávez, de quem é admirador declarado.

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