Presidente disse que só depois da reconstrução é que o governo vai contabilizar repasses
Do R7
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou, nesta segunda-feira (28), em seu programa de rádio Café com o Presidente, que o governo federal não vai ficar “perdido na burocracia” para ajudar as cidades nordestinas atingidas por enchentes.
- Se nós formos cumprir todo o ritual de decretação de calamidade, de exigência de todos os papéis que precisam para dar recurso para as cidades, ou seja, nós vamos demorar aí seis, sete, oito meses para resolver o problema, quando na verdade nós temos cidades praticamente destruídas.
Lula também falou sobre as quantias destinadas para a ajuda em caráter de urgência - R$ 275 milhões para Alagoas e R$ 275 milhões para Pernambuco, além de R$ 1 bilhão de financiamentos, específicos para o comércio e para indústria. Lula afirmou que os atingidos terão maiores facilidades em parcerias do programa Minha Casa, Minha Vida e poderão usar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para construir suas novas moradias.
- Depois é que nós vamos contabilizar isso e vamos querer documentação para provar onde esse dinheiro foi gasto.
O presidente também defendeu que a reconstrução das cidades não seja feita nos lugares destruídos e recomendou “responsabilidade” aos governadores e prefeitos que irão administrar as verbas de ajuda.
Lula também falou sobre a pesquisa sobre orçamentos familiares, divulgada na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e afirmou que a pesquisa mostra “que a vida do povo brasileiro está melhorando”.
O presidente atribuiu as melhorias nos índices aos programas sociais do governo:
-Eu acho que isso é a compensação das políticas públicas que o governo tem feito, sobretudo na área de inclusão social, na área de distribuição de renda, na área de transferência de renda.
Lula lembrou aos ouvintes que deve viajar essa semana para o continente Africano, onde deve visitar os países da Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial e África do Sul.
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